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Não será o capitalismo e o comunismo uma mesma ideologia, usando mascaras diferentes ?
O propósito que as guias é o mesmo ( o dominio do mundo ) através do igualitarismo, da não religião e da não cultura.
Esta história cronológica dos intelectuais do século XX, centrada em França, não é tanto - embora efectivamente o seja também - uma história de pessoas, ideias e obras como é realmente o relato dos confrontos de ideias entre estes intelectuais, assim como o reflexo das suas amizades e dos seus ódios.
É essencialmente um livro de acção e de acções, em que se descreve os confrontos verbais ou escritos não de velhos sábios muito tranquilos, por vezes exaltados pelos manuais escolares, mas de jovens fogosos que chegam a insultar-se mutuamente e a agredir-se fisicamente.
Através dos anos Barrès, dos anos de Gide e dos anos de Sartre, este livro faz as pazes com a realidade e a simbólica dos acontecimentos, põe a nu a carne destes homens - tenham sido eles grandes actores ou personagens secundários - que, por meio das suas ideias, pretenderam exercer alguma influência sobre o século. Libertando-se dos tons sépia em que já estão envolvidos, uns muito mais outros muito menos, eles reaparecem neste livro singular através dos seus encontros e dos seus confrontos, dos seus animados almoços ou jantares, das suas crispações. E é assim que eles se nos apresentam ora irritados, ora apaixonados, ora malévolos. Criam revistas e jornais que, por vezes, acabam por sabotar. Lúcidos ou partidariamente obcecados, quer exerçam quer não alguma influência sobre os acontecimentos, quer tenham razão quer não, envolvem-se e empenham-se numa ou em sucessivas causas, correndo sempre o risco de virem a desdizer-se ou de serem reprovados.
Para lá de todo este vastíssimo e riquíssimo quadro humano, desfila uma parte considerável da história do século XX, desde o famigerado caso Dreyfus - com o qual o termo intelectual começa a impor-se com toda a nitidez - até à morte de Sartre e de Raymond Aron, deixando em muitos a impressão de se ter chegado à extinção dos intelectuais, coisa em que Michel Winock não acredita.
terramar, 1ª edição novembro de 2000.
http://habeolib.blogspot.pt/2015/02/michel-winock-o-seculo-dos-intelectuais.html?view=snapshot
Poucas histórias haverá mais notáveis do que aquela que nos conta a evolução da vida na Terra. Esta breve introdução apresenta-nos um guia sucinto para os episódios chave dessa história - das controvérsias em torno do próprio nascimento da vida até à extraordinária diversidade das espécies que hoje povoam o mundo, fazendo paragens no caminho pelas origens do sexo e da multicelularidade, a mudança para a terra, as extinções em massa e, mais recentemente, a ascensão dos conscientes humanos.
Ao introduzir ideias de uma vasta gama de disciplinas científicas, da biologia evolucionária e da história da Terra à geoquímica, paleontologia e sistemática, Michael Benton explica-nos como podemos montar as peças deste enorme puzzle evolucionário, a fim de criarmos uma imagem actualizada da história da vida na terra.
texto editores - 1ª edição junho de 2010
http://habeolib.blogspot.pt/2015/02/michael-jbenton-breve-historia-da-vida.html
" Lá há dias como este no fim de Agosto, em que o ar fica fino e sôfrego como aqui, com um não sei quê de nostálgico, de triste e familiar. O homem é o somatório das suas experiências climáticas dizia o Pai. O homem era o somatório de tudo e mais alguma coisa."
É lançado neste mês (fevereiro), pela relógio d'água editores, O Que Quer a Europa ?, de Srecko Horvat e Slavoj Zizek.
E é aqui que reside a verdadeira mensagem dos protestos populares “irracionais” que se espalham por toda a Europa: os contestatários sabem muito bem o que não querem; não pretendem ter respostas fáceis e já prontas; mas o que o seu instinto lhes diz é, todavia, verdade: aqueles que estão no poder também não sabem. Na Europa, hoje, os guias dos cegos são outros cegos.» Slavoj Žižek «Declarou-se que este programa seria extremamente rápido e eficaz, e que a Grécia em breve “nasceria de novo” e regressaria à via do crescimento. Mas, três anos passados sobre a assinatura do “Memorando”, a situação vai de mal a pior. A economia afunda-se cada vez mais, e os impostos ficam evidentemente por recolher, pela simples razão de que os cidadãos gregos são incapazes de os pagar. A redução da despesa atingiu agora o fulcro da coesão social, criando as condições de uma crise humanitária.» Do Prefácio de Alexis Tsipras Deste livro faz parte uma entrevista a Alexis Tsipras, um debate entre este e Žižek sobre «O Papel da Esquerda Europeia», e uma abordagem de Žižek à questão da dívida.
Links:
http://www.fnac.pt/O-Que-Quer-a-Europa-Srecko-Horvat/a857479#bl=LICultura-e-SociedadeBLO5
Srecko Horvat
http://www.theguardian.com/profile/sre-ko-horvat
Slavoj Zizek
O objecto do texto aproxima-se mais do que os historiadores chamam "mentalidades" do que de qualquer outra matéria disciplinar. Mas recorre-se a apontamentos etnográficos, a factos e anedotas triviais, a conceitos psicanalíticos e filosóficos, a outros da ciência política, etc. Digamos que, epistemologicamente, o campo explorado é indefinido, com uma transversalidade no trajecto de certas noções que pode ter as suas vantagens.
(...) Enfim, contrariamente ao que pode parecer, nenhum pressuposto catastrofista ou optimista quanto ao futuro do nosso país subjaz ao breve escrito agora publicado. Se não se falou "no que há de bom", em Portugal, foi apenas porque se deu relevo ao que impede a expressão das nossas forças enquanto indivíduos e enquanto colectividade. Seria mais interessante, sem dúvida, mas também muito mais difícil, descobrir as linhas de fuga que em certas zonas da cultura e do pensamento já se desenham para que tal aconteça. Procurou-se dizer o que é, sem estados de alma, mas com a intensidade que uma relação com este país supõe.
das notas finais
relógio d'água
5ª edição março de 2005
http://habeolib.blogspot.pt/2015/02/jose-gil-portugal-hoje-o-medo-de-existir.html
Título original:Still Alice