A publicação do romance O Último Justo deu lugar à atribuição do Prémio Goncourt, o mais alto e disputado galardão literário da França, a um jovem de trinta e um anos, de família judaica, de formação operária, que antes de ter sido estudante na Soubonne fora ajustador.
André Schwarz-Bart nasceu em Metz, em 1928.
Entrou na Resistência e em 1943 foi preso.
Evadiu-se e integrou-se num maquis.
Alistou-se depois no exército e participou na campanha de 1944-45.
Pertence a uma família judaica de origem polaca, o que explica a vocação profunda, a angústia dilacerante, a dramática perplexidade que o romance O Último Justo se nos patenteia.
Livro estranho - entre a crónica e a epopeia; livro perturbador - entre a ficção e o panfleto, livro gritante de revolta e pleno de um sentimento íntimo e invencível de religiosidade.
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